sábado, 3 de julho de 2010
Como o mundo tbm é feio...
Pobre é pobre em qualquer lugar. Palafitas na Indonésia são palafitas na Amazônia. O mesmo povo feio. Uma gente horrível, encardida, cheia de crias. Velhas pelancosas seminuas. No meio da selva. E querem reconstruir o Haiti. Pra quê? Mas também, vão pôr aonde aquele povo? Deve ser isso, tantas gentes feias, burras, atopentantdo o planeta que danifica o humor da gente. Como estar num lugar cheio de gente e estar de saco cheio, não aguentando mais, de estremo mau humor. E repórter pobre de espírito é pra acabar. Sujeito ridículo (rede Record) babando de emoção em frente a uma gente sem cérebro. Comendo larvas e matando os poucos animais que restam. Pré-históricos vendo a si mesmos em câmeras digitais. “A Aliança” é um livro ótimo, James Michener, o escreveu. Não é para inferiorizar a ninguém, nem o livro, nem o que aqui escrevo. O livro fala da África do Sul, tão em moda agora né? Jabulanis e talz...Mostra as tribos como são, mostra que sim, os colonizadores foram maus, mas os nativos também já o eram! “Tua tribo é mais alta do que a minha, te corto as pernas então!” “Vamos cortar os braços das crianças que não conseguiram fugir pra que ao crescerem se lembrem de nós!” Matar! Matar! Matar! Olhos esbugalhados de selvageria. Ente eles, muita gente de bom espírito. Conheci uma vez uma moça que fugiu de Angola. Disse que o mundo acha que as coisas não são bem assim na África...”Mas são!”, ela disse. É politicamente incorreto, feio falar “mal” dos outros. Mas quem tem olhos para ver, enxerga. Preservar índios? Sim, mas integrados a todos os outros habitantes do mundo! Não em reservas! Tem coisa mais triste do que vê-los em rituais sagrados rodando numa ciranda calçando chinelos de dedos desgastados um pé de cada cor? Ta, tem sim, tem muita coisa triste no mundo, foi só jeito de falar...Não aguento essas matérias televisivas cheias de pretensão, bobagens desinformação. Não ajudam a ninguém.
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Sim amiga, quanta sinceridade, a noticia não é mais o cachorro que mordeu o homem e sim o homem que mordeu o cachorro, não ligo a tv para não me assustar, mas nunca nada deu tanta audiência como a pobreza, duro pensar que muitos (praticamente todos) assistem esses horrores na tv sentados em poltronas confortaveis com uma bacia de pipoca na mão e o máximo que fazem para mudar algo é a exclamação: "tá vendo, tem gente pior!"
ResponderExcluirE os que riem da miséria alheia? Que é a nossa tbm?
ResponderExcluirConcordo com ambos os comentários e com a integridade do texto.
ResponderExcluirNão existe frase mais horrenda que esta de "que tem gente pior." Especialmente se alguém a usa para tentar animar um amigo em depressão. Ouvir tal coisa é para mim quase uma ofensa, se não for de fato. De que me adianta ouvir tal frase?
E rir da miséria alheia é algo simplesmente desprezível no "cerumano"(como dizem as pérolas do ENEM). Eu fico simplesmente embasbacado em ver gente agindo assim. Rir da pessoa que cai, antes mesmo de oferecer a mão para erguê-la, se é que alguém ainda faz isso hoje em dia.
Parei de assistir televisão por conta destes absurdos. Gente mostrando o sofrimento dos outros, mães chorando a morte dos filhos ou fazendo perguntas cretinas acerca de algum desastre pessoal alheio na esperança de no vídeo registrar o momento do pranto.
Acho isto tudo horrendo, desprezível.
Sofrimento é sofrimento. Não é pra ser competição: o meu é maior do que o seu. E mtas vezes a gente tem que se abraçar e se confortar, sem pensar nos outros, e isso não é egoísmo, é auto-preservação. Vontade de continuar vivo. Mas se recusar a ajudar alguém, sendo possível, é desprezível tanto qto rir do outro que cai, qto roubar as lágrimas de sofrimento pra "aparecer".
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