quarta-feira, 30 de junho de 2010

vai entender...

Pessoas explodindo em bueiros? Penso em quem decide essas coisas...

Maldades de humanos e não humanos do mundo Stephenkinguiano na nossa real...

Pessoas se jogando no chão e pisando em cima de si mesmas no Ídolos. (Fico com vergonha por elas! Me escondo dentro da blusa pra ver só pelas frestas. [E pra quê?!])

E eu rindo da propaganda do supermercado Big : um melão, todo envolto numa rendinha vermelha e uma faixa: Sou gostoso!

terça-feira, 29 de junho de 2010

E o povo se diverte enquanto eu durmo...e eu me divirto mais do que eles!

Por que as pessoas gritam tanto, buzinam, tocam instrumentos, pulam, choram e deliram por futebol? Nunca entendi! Meu padrinho, lembro diso, bem pequena, quebrava o rádio qdo o Coxa perdia, rs...Tá, nunca fui entusiasta de nenhum esporte, mesmo porque sou péssima em todos, bom, talvez corrida, será que ainda aguento, rs? Ô coisa chata tanta animação por conta dessa bobagem! Não assisti a nenhum jogo e provavelmente nem vou. Ontem, enquanto o povo se manifestava em frente as tvs e telões nas paças (jamaaaaaaisssssss irei a uma praça dessas! Só de saber que estão lá, aquele monte de gente, me dá enjôo!), eu dormia! O Lé, escondido enrolado em seu cobertor em baixo da cama, ele sempre abominou jogos de futebol e narradores esportivos e a poveira com seus fogos. Eu, dormi. Até escutei as comemorações idiotas de gols. E, voltei a dormir, meio segundo depois de ouví-las bem looonge....Minha facilidade pra dormir é uma benção divina! Diviníssima! Entre tantas coisas ruins que me acontecem, tenho que agradecer a todos os deuses por isso: consigo dormir! Quando sento em frente a tv, tenho que me beliscar pra continuar acordada, a menos que o programa me interese até as pontinhas dos dedos! Às vezes acordo durante certos programas, e parece uma praga nesses tempos recentes, sempre está passando aquele Tiago Leifert. O que é aquele sujeito? A informalidade, ou naturalidade dele a nossa frente é cansativa! O piá parece que fala com os amigos dele, na garagem da casa dele, churrasquinho de bumerangue, cerveja, mulher de top branco e papo chato de treinador de futebol de vila. Imagina os dois juntos? Ele e o Galvão? O bom é que eu durmo! E espero que no próximo jogo, os filhos do sujeito aqui em frente, colem as mãos na buzina do carrão do "papi". E que tenham que arrancá-las. Não por mim, porque como disse, durmo! Mas pelo pobrezinho do cão aqui do lado, que uivava de infelicidade, certeza absoluta de tortura pelo tempo em que os demonios idiotas (e feios! Criança já é uó, feia então, aff! Nem olho muito porque não gosto de pesadelos) ficavam apertando aquela buzina. Ou que não tenha gol nenhum, rsrs...acho tão bem feito quando isso acontece, rs...

domingo, 27 de junho de 2010

Acordado


“Prazeres visuais.
Te agradam?
Então sonha!“





“Desejos insones
em adormecidas
vontades.”

éee...

“Nem pensar!
Mas não vou mesmo!
Não, não e não!
Não vou!
Num suspiro: estou indo.”

sábado, 26 de junho de 2010

Inocente?

Uma fatia.
Uma fatia de mim, é o que você quer...?
E se eu partir o bolo, tirar uma fatia bem grande, será que você aguenta?
Uma fatia pequena, tipo pedacinho, (te) vale a pena?

A insônia faria de mim um demônio.

Partes da nossa vida estão sempre acontecendo de novo. E pessoas e acontecimentos voltam a nossa mente. Raramente sem estarem acorrentadas a emoções conhecidas, vem vividas, bem sentidas. Deve ser por isso que voltam. (Pra perturbar? Rs). Pra gente se "desperturbar". Resolver. Acabar. Esquecer. Tantas vezes a mesma pessoa voltou pra minha vida! Não estou falando de reencarnação. Não nos termos morrer e nascer novamente. Quero dizer sobre comportamentos iguais. Não adianta fugir. O que a gente odeia sempre corre atrás pra tentar pegar nossas canelas. As mesmas situações. Chatice. Lembrei de uma pessoa má. A Danielly. Idiota que vi semana passada e que na hora não me causou emoção alguma. Como pode alguém ser tão falsa e viver abrindo a boca pra dizer que não é? Como pode alguém negar socorro a outro alguém a quem chamava entre eternas mascadas de chiclete “amiga”, dizendo ”você ta colhendo o que plantou, só me procure quando melhorar porque não gosto de gente doente perto de mim.“ Bom, talvez esse tenha sido um dos poucos momentos em que ela foi verdadeira. Falsa teria sido se mostrar solidária. Espero não ter que dizer nada a ela. E ao mesmo tempo me vem à vontade de ter a satisfação de chamá-la de ordinária. Trate-a com indiferença me aconselhou a Cíntia. Foi possível duas vezes. Ou não foi indiferença quando só passei por ela e nem a olhei, caminhando vagarosamente? Na segunda vez, quando ela gritou com voz mole, pesada e mascada de chiclete” não cumprimenta mais não é?” A Cíntia achou que eu deveria ter acenado pelo menos. Pra mostrar que não estava nem aí pra ela e pra maldade dela. Bom, eu não estava. Não me abalou em nada ouvi-la naquele dia. Continuei andando colocando os fones nos ouvidos, comprei no boteco o picolé de goiaba e não senti raiva, não pensei nela e nem naquela noite em que ela me mostrou quem ela é. Só fiquei ouvindo as músicas que gosto, sentindo o geladinho do picolé e isso pra mim foi indiferença; Mesmo porque, se dissesse, ou se algum dia disser a ela algo sobre o que ela me fez, de como agiu canalhamente, ela, mentirosa boa que é, vai continuar mentindo, pra si mesma, que é o que os mentirosos profissionais fazem de melhor. Vai continuar dizendo que é, no seu português lamentável” média “. Rs, é hilário. Média = paranormal. E que sendo isso, sabe de tudo. E tudo o que faz é certo. Não vale a pena se incomodar com gente assim. Eu a vi algumas vezes, mas como não freqüento os mesmos lugares que ela, nem tenho contato com quem anda com ela, o que me importa o que ela é? Não convivo com quem a rodeia, as suas moscas, portanto, nada chega aos meus ouvidos, nada vindo desse povo/inseto me afeta, interfere na minha vida. Só lembrei da existência dela. Só isso. Nada pra estragar o dia. Que graças a Deus, dormi quase o tempo todo. É só e encostar que durmo. Como sempre acontece nos períodos de dor. Nas duas noites e dias seguintes sem a Bê foi impossível dormir. Agora o sono vem pra entorpecer e aliviar. Fazia tempo, meses?, que não sentava lá na frente. Fui mais pro Lé ficar lá fora um pouco. Andar e xeretear a grama, as plantinhas e os passantes. Pra latir e ignorar. Sim! Tem pessoas a quem ele ignora, vira a cara num pfui!, Rs. Ainda tenho receio de ver certas criaturas e uma em especial que pode me dar enjôos de raiva. E tem muitos que não faço questão de ver. Gostaria de voltar no tempo em que não falava com ninguém da rua (Que as exceções me perdoem se algum dia ficarem sabendo disso! Tem alguns habitantes de quem gosto, sim! Rs). Mas era melhor aquela época. Sem ois. Sem olhares curiosos,. Quer dizer, estes sempre existiram, mas não sabiam nada e me incomodavam menos. Os olhares curiosos dos que sabem pouco, mas querem saber mais é que são ruins. Mas agora que já foi feito, feito está. Ignoro os que são pra ser ignorados. Simpatia rasa pelos que a merecem.Costas viradas. Tem os que merecem isso também. Isso está se repetindo. Já aconteceu outras vezes. Ter que esperar o tempo curar o que foi machucado e poder depois, não ligar a mínima pra quem foi o causador do mal. A raiva sempre é pior pra quem a sente do que é pro objeto odiado. Esse, muitas vezes nem sabe que é odiado, e em outra tantas nem liga pra isso. Já passei por isso antes sei que isso vai passar. Que essa criatura chinelenta vai sumir. Como outros da ralé sumiram. Sumir da minha atenção. E assim, podem caminhar na minha frente, parar ao meu lado, olhar pra minha casa. Eu vou poder sair sem me preocupar se vou encontrar. E se encontrar nem vou me importar como é com a ralé de quem já me livrei. Hoje, enquanto a minhamãe lavava as grades, nos poucos minutos em que fiquei lá na frente comendo bolachas, tomando café e vendo o Lé andarilhar entre uma bolacha e outra ele também, passou a idiotíssima Marli com sua mega idiotíssima irmã. Detestáveis invejosas maldosas. “Bem limpinho!”, depois do “Oi Marlene!”. Levantei-me , disse vá se foder e dando as costas andei lá pra trás. Quando percebí que haviam passado, voltei. Velhas nojentas. Jamais deixarei que venham com piadinhas ou curiosidades ou alfinetadas. Não terão oportunidade. Ninguém virá me dizer coisas que não quero ouvir, saber. Essa é uma parte difícil. Se as pessoas fossem melhores, não iriam ficar magoando as outras com assuntos que não lhes dizem respeito. Mas tem gente cuja idéia de diversão passa por apertar nos outros exatamente onde dói. Comigo não violão! Rs. Quando a gente não quer se incomodar, quando a gente só quer melhorar e se libertar, foge de quem pode interferir nisso. Perguntas maldosas sorridentes. Comentários com recheio e cobertura de más-intenções. Fofocas, mentiras, falsidades. Sai pra lá! Fujo mesmo e vou dormir!

“Ouça criança, se quiséssemos te fazer mal, achas que estaríamos à espreita à beira do caminho na parte mais escura da floresta?” (Keneth Patchen – Ainda Assim).

terça-feira, 22 de junho de 2010

isso é bom...

Gosto de lobos. Dos mais variados tipos. Gosto de uivos. Longos. Sinto-os nas entranhas. Como se saíssem de mim.


Adoro trovões. Luminosos raios. Sonoros como prazer.


Gosto de mãos fortes e leves e rápidas.


Adoro o que sei lá direito o que é.

desenhofeio.blogspot.com

Agradeço a todos pelas palavras boas que me deram pelo que aconteceu com a minha Bezinha...Solidariedade é prova de bom caráter e hoje em dia eu encho a boca pra dizer que só tenho amigos assim...de alma generosa, e é assim que quero continuar, somente com os bons. Que temos nós todos defeitos, sim, sabemos, mesmo querendo não tê-los...mas quem está no meu coração, sempre tem de mim o que há nele de melhor!

Não tenho muito pra escrever hoje, talvez nem amanhã...mas quem quiser, dá uma olhada no carinho do meu amigo Deni por mim...meu duende de olhos de maçãs...um dia ele escreveu, entre tantas outras coisas lindas, isso pra mim: "As palavras mais importantes são aquelas que escrevemos dentro de nós...Tem uma poesia inteira dentro do seu olhar Jack, eu vi isso."


Mas era porque meus olhos brilhavam cheios de amor por vc meu amigo lindo, das palvras doces, do toque sutil...do sorriso que quer ser o maior do mundo, e é, pra quem te ama! Tua fada tá boba de triste hoje coraçãozinho de maçã...obrigada pelo seu amor nas suas palavras e no seu desenho (ainda tenho a primeira versão!). Bjs nas suas mãos...

sábado, 19 de junho de 2010

Beatriz Isabel





Um dia ela apareceu, alegre, saltitante, meiga, e apaixonada pelo Lé. Ele chorava de amor por ela então um dia, depois de uns três, ou quatro dias, em que ela me via sair pelo portão e vinha correndo feito um tufão, e que ficava parada, olhando com corações saltando pelos olhos pro Lé, ele aqui dentro, ela lá fora, resolvi deixá-la entrar em casa para brincar com ele. Deliraram até cansar, e depois dela encher a pancinha, mandei-a de volta para casa. Só que ela não tinha casa. Ficava, pequenininha, magrinha, no meio da rua. Largaram-na para trás, quando, subespécies que são, mudaram de casa. Na terceira vez em que ela veio brincar, meu coração se partiu colocando-a de volta na frente do bar, onde ela ficava. Voltei pra casa chorando. Não tinha permissão da minha mãe para ter mais um cachorro em casa. Ela nem estava aqui, estava de ferias, viajando. Mais tarde, dormi. O Lé na sua caminha, cheio de cobertas e talz. Ela, no chão frio. Pedi, como sempre faço, que Deus desse a ela, e aos outros, amor, comida, água, calor e proteção. Sonhei. Um dos sonhos mais lindos que tive. Mais do que um sonho, quem acredita que sonhos podem ser mensagens sabe do que falo. Eu a via correndo pra mim, dizendo “meu nome é Isabel! Eu sou sua! Deus me mandou pra você!” Acordei chorando. Abri a porta pro Lé entrar, mas ele estava no portão, e ela, olhando pra mim, com a cabecinha pendendo pro lado, sua carinha de meiga. Falei “então é assim! Se você é minha, então entre”, e abri o portão, e ela nunca mais saiu daqui. Só para ir ao médico, fazer sua castração, e nunca mais saiu daqui sozinha! Sempre comigo e com o Lé. Doce, gulosa, fofa, delicada, brava, encrenquerinha, beijoqueira, manhosa. Decidi acrescentar-lhe ao nome que ela mesma me disse que tinha, o Beatriz. Beatriz Isabel. Minha rainha, minha filha. Sempre comigo, muitas vezes teimando! Nunca vi uma teimosa tão teimosa na minha vida, escorpiana total, e sedutora...Nunca entrou alguém aqui em casa que não dissesse que gorduchinha linda! Mas que pelo lindo! E todos os elogios possíveis e que são facilmente feitos aqueles que são de natureza sedutora e carinhosa. O Lé é mais arredio, difícil de “dar mole” pra alguém, rs. Leopoldo Henrique. Um conhecido disse certa vez que eu via novela mexicana demais. Não! Não vejo mesmo, mas esses dois além dos nomes, certamente são personagens de histórias que fariam sucesso estrondoso se noveladas fossem, rs. O que a gente faz com o tempo nem sempre é o melhor que podemos fazer. Eu principalmente, passo tanto tempo pensando besteiras, sofrendo minhas dores existenciais. Reclamando, brigando com Deus. Sempre agradeço pela existência desses dois em minha vida, sem eles eu teria morrido há muito tempo. Tê-los comigo é o que me faz ainda querer continuar. Pelo amor imenso, sem limites que tenho por eles. Amo todos os animais. Mas eles, Lé e Bê, são parte da minha alma. Quem gosta de animais sabe do que eu falo, e quem tem filhos, e gosta deles, também sabe. Filhos não precisam ser apenas os humanos. Se eu pudesse voltar atrás no tempo, (e como queria!), teria passado muito mais perto deles. Perto dela. Colada, grudada! As almas mais importantes da minha vida. Quem eu mais amo na vida, mais do que tudo, mais que todos, que é o que digo pra eles todos os dias. Sufocando-os de amor. E continuarei dizendo. “Eu sou Isabel! Eu nasci pra você. Deus me mandou pra você!”. Quinta, eu não a mandei de volta. Jamais faria isso! Mas deixei-a ir. Falei pra Deus o que ele sabe, que por ela eu daria a minha vida. Disse que desse as dores dela pra mim, que tirasse dela. Achei o tempo todo que ela se curaria logo, que era só um mal estar passageiro. E quando ela parecia estar melhorando, Ele a quis de volta. Não me reconheço. Eu, que brigo tanto, que xingo tanto, que sou tão ardorosa nos meus ódios e raivas. Que sempre tive a tendência de achar e de viver como “sempre tudo dá errado pra mim”, em nenhum momento pensei ou disse qualquer dessas coisas. Agradeci a Deus por tê-la mandado pra mim. Não imagino como será minha vida sem ela. Meu coração está arrebentado. Mas não brigo com Deus. Não entendo porque ela foi agora. Cada espaço da minha casa, e da minha vida está cheio dela. E continuará a ser assim. Nunca perdi alguém que amava para a morte. Mas meu amor é o mesmo, Beatriz é parte da minha alma. E até poder estar ao lado dela de novo, vou estar com o Lé. Que precisa de mim como eu dele. Como que ele vai entender que os anjos a levaram? Ele a procura pela casa, deita na cobertinha dela, cheira, chora. Choramos todos. Minha mãe que é durona, está arrasada. Mas a presença da minha filha comigo, dentro de mim é tão forte, que é como digo, é parte da minha alma. “Quem a mãe mais ama no mundo? Lé e Bê, pra sempre!” Disse agora a pouco isso pro Lé, que mais uma vez foi até a porta, esperando pela volta dela. Cantei pra ela sua musiquinha, a versão modificada que ela erguia as orelhinhas pra escutar “Você é luz, é raio estrela e luar, manhã de sol, meu iaia, meu ioio, você é sim, às vezes meu não, quando tão louca, balança o rabinho e late um montão!”. Sinto o tempo todo o pesinho dela no meu colo. Seu cheiro, seu calor gostoso. Sinto falta das bundadinhas que ela me dava na cama, me empurrando para ficar com mais espaço, ou dela se jogando em cima das minhas pernas deixando-as amortecidas, rs. Seus olhos estão diante dos meus, me olhando, se enxergando dentro deles, dentro de mim, e eu dentro dela.

Bobagens de viver...

O famoso sistema público de transporte curitibano causa decepção, ódio e transtornos tanto a população local cada dia mais numerosa, quanto aos turistas, muitos que infelizmente vem e ficam...Para sempre...Eternamente...Até o fim dos tempos...Os ônibus que há uns anos, 10?, Só eram apinhados nos tais horários de pico, agora o são o tempo todo. Diabolicamente. E olha que a passagem é cara! Mas o povo gosta, precisa e vai a rua, de ônibus, então, espremidos todos ficamos, menos os que encontram a dádiva de um acento, eu, sempre, fico com os da janela, um a menos do meu lado, rs, e ainda fico olhando pra fora sem ter na minha visão periférica, outro ser que porventura queira falar comigo, aff! Detesto papo de ônibus, fila de banco, mercado, etc...Um horror! Segunda última, aproveitando o sol, (Curitiba é a 2ª cidade com menos aparições deste maravilhoso deus, a 1ª nem quero lembrar, nunca quero ir pra lá!), tirei as roupas do armário pra enfrentar o frio e fui ao centro. Esperei, como sempre, um ônibus no qual eu pudesse ir sentada, não estava com pressa mesmo. Peguei o Ligeirão, que realmente surpreende na sua rapidez! O “normal” estava com filas quilométricas, e esse...Idem. Mas, consegui entrar e escolhi o lugar, o da janelinha, claro! 12h30, estudantaiada tagarelando, mulherada cheia de sacolas e bolsas, namoradinhos (sempre senti nojo de gente se beijando em ônibus, legítima coisa de pobre!, que eu também sou, mas não desse tipo de pobre, rs).Passando o mínimo da metade do percurso, sinto um tapa no meu ombro, e mais um. Olhei para trás pensando “será que alguém que me conhece me achou justo aqui? E justo agora?” (Outra coisa detestável é bater papo com conhecidos que nos encontram, justamente quando estamos rodeados de gente que claaaaaaaaro, vai ficar prestando atenção à conversa!) Olho e vejo uma mulher falando algo, e apontando pra mim. Retirei meus fones dos ouvidos, sem os quais jamaaaaaaaaais saio à rua, pelo menos nunca quando saio de ônibus, e pergunto antipaticíssima, eu sei, “o quê?” Ela “pode sair daí que eu quero sentar!” Tipo, mandando quase educada, rs. Aí, e só aí, vi que ao meu lado havia um homem sentado, que me olhava como se dissesse não entendeu ainda? Respondi “pede pra um homem te dar o lugar!, Ele aqui pode te dar.” A mulher gritava tanto, que pena que não explodiu! “Esse lugar pertence aos idosos! Sai daí...” E o homem falando junto “ta louca?”, essa pra mim também, rs, recoloquei meu fones, meu velho e bom rock’n’roll nos meus ouvidos, no meu cérebro, na minha alma e no meu coração...E por recato, apenas nos meus dedinhos, não no corpo todo que dançar num ônibus não pega bem, rs...Assim, bem alto mesmo, não tenho receio de ficar surda, os deuses do rock não fariam isso comigo!, E ainda ouvi u zihuimzum, de gente chiando perto, senti algo se encostando a mim novamente, virei-me, mas era a moça do banco de trás que deu lugar à idosa. Volte-me para a janela, docemente feliz, rs...Não por ter feito malcriação, por querer maltratar alguém e ter conseguido, ou qualquer outra coisa assim. Não! Como disse, Curitiba tem excesso de população. Tem sim, e azar de quem não gostar disso! Tem gente demais “de fora” por aqui! Curitiba é uma vilinha! Não é uma New York! E esse povo de fora vem pra cá, se instala e quer mandar na gente! Mandar em tudo! Mas isso também é outra história...A de hoje é que os ônibus estão sempre megalotados. E há neles, alguns bancos “preferenciais” para deficientes, gestantes, e idosos, os que ficam mais próximos as portas. O que muitas pessoas não entendem é que “preferencial” não significa “reservado”! E de alguns anos pra cá, confesso que não sei se sempre foi assim, mas os maiores de 65 anos não pagam passagem. Houve um delírio dessa faixa etária por sair de ônibus, é de graça, né? Vamo aproveita! E tudo bem que aproveitem, não sou contra, é bom saírem mesmo, melhor do que ficarem em casa assistindo programação podre de tv ou fazendo fofoca da vida dos outros. O problema é que principalmente, tipo 95% deles, dos que passeiam bastante, é de mulheres. Que entram nos ônibus já lotados e como vi um dia, duas delas, maquiadíssimas e calçando saltos Uma apontou pra um banco escolhendo-o pra si e apontou para outro escolhendo-o para amiga. “Eu fico com esse e você com aquele!,Fiquei pasma! Foram até os que já estavam instalados e mandaram que saíssem. MANDARAM. Esse bancos são nossos. Gente que tinha ficado como eu, esperando na fila! Isso é falta de respeito! A velha em questão, a que bateu no meu ombro, se fosse assim velhíssima, tipo mesopotâmica, eu até daria o lugar, mas a vaca que gritava daquele jeito, não estava debilitada nem nos cabelos. Por que entra num ônibus lotado pra encher o saco dos outros? Uma vez, voltando de um curso cheia de sacolas, livros, tudo pesado, uma mulher de muletas gritou ”levanta que tenho que sentar aí “. Eu, cansadíssima, levantei-me. Mal conseguia segurar as minhas coisas, e me segurar também, e ela, a vaca, olhou pra uma moça e disse:” me dá tua pasta (de escola), eu levo pra você, é bom quando tem alguém que ajuda!” Filha da puta ordinária, calei-me não sei porque, pois deveria ter dito, “EU TE DEI O LUGAR!”E você oferece ajuda a outra? A moça até me olhou meio constrangida, lembro bem. E a vaca, sorrindo por ter feito boa ação. Uma outra vez, eu num estado calamitoso de dor física e emocional, voltava do médico, com o braço todo furado de agulhas, exames e mais exames, e péssima, segurando para não chorar em público, sinto uma dor exatamente no braço estropiado, era uma mulher, que me deu um tapa, mas um tapa, que me fez sentir ódio imortal dela!” Sai daí que eu quero sentar!”Trinquei os dentes, engoli as palavras desaforadas que nem sei como fiz! Levantei-me e me arrependo até hoje! Aquela vaca dos infernos! Lendo romance barato! Sentada. Jurei que nunca mais daria lugar a alguém que me tratasse assim. Todo mundo merece respeito. Os velhos, os novos, todos! Curitibano é mal educado mesmo, já é fama, eu sou também! Mas está havendo um exagero desses idosos, que estão se mostrando odiosos...Bom, quando chegamos no terminal de desembarque,(eu sou alta, 1,75, o que muito me favorece, olho sempre bem por cima, rs, e de bota de salto alto, mais ainda, meio esnobe, eu sei, mas isso foi evolução da timidez, rs), e o sujeito peitudo que me chamou de louca, mas que não foi homem pra dar lugar pra chata arrogante (essa é outra coisa! Estava esquecendo, essas véias chegam sempre nas mulheres ou nos adolescentes, por que será né? Safadas!) saiu, eu de pé, esperando o povo sair pra poder fazer o mesmo, e a veia me encarou! Me olhou firme! Olhei também, ela na altura do meu peito, e eu olhando cinicamente, rs, confesso, rs e ela gralhou mais alguma coisa para a qual eu respondi: “pode falaaar, não too ouvindo naaadaaa, rs “, apontado pra os fones. A rosnenta zuretiou, deu uma rodopiada, perdeu o rumo, foi pra direita, depois pra esquerda e votou pra direita, .E eu, fui ao banco, onde não havia fila, fui mandar arrumar a câmera digital, que parece ter 95¨% de chance de ficar boa de novo, e depois, fui ao cinema, cheguei na horinha, comprei o lugar que gosto, fila 10, nº 7, e assisti O Príncipe da Pérsia, que adoreeeeeeeeeei, ninguém sentado ao meu lado, nem estava tão frio lá fora quando fui embora, fui de pé mesmo no Ligeirão, rs, e como tudo foi ótimo, tomei como sinal de que não fui má criatura, rs.


**Foi escrito na quarta de manhã, enquanto eu cuidava da Bê, não conseguia dormir, vim escrever. Achei que ela estaria boa logo, estava preocupada, cansada por ficar acordada cuidando dela, mas nunca me aborreci por ficar cansada cuidando do Lé, que sempre foi mais doentinho, sempre se machucou mais do que ela, e igualmente não estava por cuidar dela. Ela sempre foi fortona, e por isso mesmo, achei que a noite, viria postar isso aqui mas fiquei com ela. Parece tão bobo agora ficar contente com o que escrevi aí, de máquina e filme e vnganças contra véias e talz...mas está aí. Viver é isso como me disse o Ed ontem a tarde quando ligou. Quem foi que inventou isso de viver, hen?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Correndo com Tesouras

“-Eu sei o que é rejeição. Sei o que é amar alguém que não merece porque é a única coisa que tem.
-Eu odeio essa cozinha. Preciso de pé direito alto.
-É...Eu também.
-Então...Vamos quebrar o teto.”

E quebram. Rs.

Gente patética, má, doida. Dopados, fracassados, destruídos. E o pior de todos eles acha que Deus é o homem mais engraçado do mundo, em meio à sujeira. E todos pensando “como foi que acabei assim? Por que deu tudo errado pra mim?”.
De que mente saiu isso?

“Gosto de vê-la dormindo. Parece que está morta”.

Um bom filme!

sábado, 12 de junho de 2010

Rune




Hwae-oer he pa alysendlecam rune cuoe an pa stafs mid him aweritene haefde?

De bom humor!!!!




Musiquinha de voodoo:

"Você vai morreeer
Vão te enterraaar
Em cima do seu túmulooo
Eeeu vou dançaaar!!!"

(rsrsrsrssrs)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Não aos espelhos...

Nas vezes me que me senti assim, nem olhava espelhos...Os olhos que lá apareceriam, seriam por demais esburacados, bicados pelos pássaros de dor, de ódio, vergonha...Continuava na gaiola medieval, no ar...Presa do que há de nefasto em mim...E que por sua vez, atraia criaturas disformes e traidoras, malévolas, que queriam o demônio que há em mim afastado, porque não aguentavam quando ele era exposto. Estranho continuarem fuçando, cavoucando minha carne, minha mente e depois disso, reclamarem do horror jogado contra eles! Círculos viciantes...Não ainda vencidos...Não de todo...Nem o de jogar veneno na minha própria garganta...nem o de (ainda) querer continuar viva...

(Não quebre espelhos Menino Noiado...sete anos de azar...não precisa (de mais isso!), né? rs...Se tranque no seu sótão e fique escondido entre cobertas quentinhas...com Calvin e Haroldo bem vivos em suas mãos...[e sua presença aqui, mesmo que desnoiado, rs, me agrada imensamente!])

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A liberdade pode ser alcançada com sangue metafórico?

Inimigo é quem te incomoda. Aquele que faz da sua vida um inferno. A partir do momento em que você o afasta, está livre. Ou deve pensar que esta. O que importa se essa pessoa fala de você para os outos? Se ela continua interferindo na sai vida, você ainda não a afastou. Lembrar de vez em quando faz bem porque mantém afastada. Lembrar é como aviso: “não presta!” Tem inimigos temporários também. Todo mundo é chato e se torna desagradável às vezes. Aí é melhor se afastar se não dá para ser cortez. Para que ficar se incomodando? Não é saudável viver brigando, viver a ponto de explodir.
O desapego é a melhor coisa que tem. Quando não gastamos mais a nós mesmos (tempo e energia) com o que é inútil, cansativo, irritante e que nos faz mal. Não é necessário virar a cara. É só afastar-se. Não procurar por essas pessoas cansativas é o passo básico. Quando procurada por elas, dar o mínimo. E estar sempre ocupada para algumas pessoas é imprescindível para auxiliá-las ao semancol (um dia elas conseguem!). Não dar explicações a quem não as merece também é! Pensei bastante em certas atitudes que me desgostam nos outros e em mim também. A mente precisa cansar pra tomar uma atitude! A minha mente cansada de críticas e mentiras, manda que críticos imbecis, pessoas que são inferiores e por isso acham de ficar apontando para as outras numa tentativa de colocá-las em seu nível, ou se sentirem melhor, se vierem me incomodar, mando que tenham maior prazer enfiando suas chatas maldades nos seus cus. Não preciso estar perto de gente ruim. Não mais.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Enxergar minha cabeça por dentro, trazendo-a pra fora.

"Você não precisa sair de seu quarto. Fique sentado diante da mesa e ouça. Não precisa nem ouvir, simplesmente espere. Não precisa nem esperar, aprenda somente a ficar quieto, silencioso, solitário. O mundo se oferecerá espontâneamente a você para ser descoberto. Ele não tem outra escolha senão jogar-se em êxtase a seus pés."

Franz Kafka

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Iluminando ao cair...

“As pessoas com atitude negativa iluminam uma sala... quando saem!” E não é? É sim! Mas tem momentos em que é impossível. A gente tem que cair. Não dá pra passar por cima de tudo. Quem é que consegue não se ferir pela vida toda? E não dá pra fingir que nada está acontecendo. Não por muito tempo pelo menos. Às vezes a gente está tão envolvido com o ego, com bobagens, com maldades, que temos que cair. Nem tanto (ou nem sempre) com castigo, mas sim para nos libertarmos de nós mesmos. Quando não vemos o outro, não de verdade, quando vemos apenas o que queremos ver. Quando tentamos manipular as situações. Quando usamos o que estamos vivendo para nos sentirmos superiores aos outros. Aí temos que cair. Para cair na real! Caímos mesmo! Quem aprende, com o passar do tempo cai menos. O bom de cair é que a gente se aproveitar, pode se conhecer melhor. E aos outros. E pode perdoar muitas coisas e pessoas, incluindo a nós mesmos.

domingo, 6 de junho de 2010

: ) <-----Meet your match-----> ( :

“Sinto-me só de novo. Eu e a lua. Mas hoje sei que existem alguns momentos nos quais a gente tem que se entregar à solidão, ao medo que temos dela, da solidão. Não adianta querer mascará-la com companhias, porque se torna ainda mais gritante a diferença entre o que nos vai por dentro e o que ocorre em volta”.


Não sei quem escreveu isso, encontrei hoje, e pensei a respeito. Não estou me sentindo só nesse momento. Estou bem. Mas acho engraçado, exatamente porque estou bem e não de mau-humor, porque daí acharia irritante, que as pessoas não respeitem nossos lutos, nossos sofrimentos, nossa necessidade de ficarmos sós, embalando a nós mesmos, em tentativas de melhora, aguardando a claridade do depois das trevas. “Você tem saído?”, me perguntou uma amiga de quem gosto bastante, mas que pouco vejo. “Tenho”. “Aaah!” E seu sorriso brilhou de contentamento. Achei engraçado. Como se agora, então, finalmente, eu tenha me decidido a ser normal de novo, rs. Porque os tristes não são normais. Mesmo para aqueles cujas vidas são desassossegadas. Se a gente está numa pior, sempre tem quem vem dizer o que devemos fazer para melhorarmos “já!”. Dor de amor se cura com novo amor. É? E se acha amor assim, fácil né? Rs. E quem tem que se curar primeiro, pra depois se abrir para outro ser está errado? Sei que quem me dizia essas coisas, me dava esses conselhos queria me ver melhor, sei disso! Mas teve um tempo em que me enchi! Tinha vontade de mandar pro inferno! Principalmente porque apesar de estar em trevas, eu via os outros. Via que muitas vezes quem me dizia isso, estava péssimo, mas disfarçando. Sorria e dizia que tudo estava ótimo, e que eu devia sair pra farra também! “Pra que ficar chorando? Tantos homens por aí! Vá se divertir, e não se apegue!” Hummm...Uma pessoa que me disse isso estava naquele momento fervendo por ter sido enganada! Nunca falei nada pra não apertar em feridas alheias, e porque entendo que é mais fácil para alguns viver assim. E também porque todos querem atenção, e dizer que o outro está sofrendo "porque quer", faz com que se sintam mais fortes. Mas que é chato, é! Às vezes, tudo o que eu queria era ficar na cama dormindo, pra não pensar, não sentir. Imagina sair! Mal tinha vontade de comer, iria ter de me arrumar e agüentar balada e papo de gente de balada! Alguns entendiam. Outros enchiam o saco. Já estou melhor! Já saí das trevas, apesar do meu mau-humor, que é parte integrante do meu ser desde o meu primeiro dia nessa terra estranha (eu preferia a outra dimensão onde estava!), me fazer lembrar de seres subespécie, e de situações, e condições e...Mas ainda é tudo muito tenro, não sabem? Ninguém consegue assegurar quanto tempo é certo sofrer, e quando é que tem que acabar. Ninguém sabe quanto tempo temos que levar pra fechar as feridas e vê-las cicatrizadas. Não há, infelizmente, um botãozinho no meio da testa pra gente apertar e tudo se acertar! Noite dessas saí com pessoas adoráveis, que estavam num clima mais festivo do que eu, mas isso também é normal. Nunca fui muito resplandecente mesmo, rs. E sempre tive fama de ser “cheia”, antipática, mimada, diferente, estranha, esquisita e ruim. Rs, sempre achei isso engraçado e gosto disso, rs...Tenho mesmo o sorriso difícil. Meus olhos não distribuem olhares doces às toneladas. Sou até grossa, mal-educada muitas vezes. Mas uma das meninas com quem saí, muito simpática, agradável, falante, brincalhona e divertida, meiga, e tudo isso de verdade, sem fingimentos. Disse-me algo que não gostei. Bom, antes tenho que explicar que minha intenção em sair era apenas a de ouvir o bom e velho rock’n’roll que toca no Crossroads. Nunca fui o tipo paqueradora (ainda se usa essa palavra?), sempre fui distraída demais pra isso, e são poucos os seres masculinos que me chamam a atenção para relações não fraternais. E quando não se quer nada disso, quando não se quer ficar, ter um cara, ou vários pendurados a volta, não se faz contato visual com nenhum! Eu pelo menos sempre agi assim. E mesmo assim de vez em quando tem uns que param na frente para quererem ser vistos, rs. Enfim, minhas amigas estavam brincando, alegre e motivadas a chamar atenção dos, não posso dizer roqueiros, porque infelizmente o Cross já não é mais o mesmo, até axezeiros (conheço tão pouco isso que nem sei se é com x ou ch!) e pagodeiros andam por lá, mas digo então, dos caras do lugar. Eles chegavam, paravam, conversavam, ofereciam as bebidas. Eu não fui antipática com nenhum deles! Juro! Rs...Até sorri uma vez pra cada um!. Mas eu não os queria perto de mim, me oferecendo bebidas e conversas fúteis. Claro que não estou no mundo pra cortar onda de ninguém! Não prejudicaria a brincadeira das fofis por nada! Mas realmente não gostei quando uma delas me disse, depois de reclamar que o cara era chato demais, e de eu responder, "por isso não faço contato visual amiga!", ela disse "mas eu sou simpática!" Hummm...Então eu não sou. Se aguentar papo chato é ser simpática, estão todos certos os que me dizem que eu não sou. E sei que não é assim que vou ter alguém. Pelo menos alguém melhor do que o anterior, que é o que eu realmente quero! Não é! E nem estou correndo atrás disso! Não se preocupem amigas, amigos, (inimigas e inimigos também!, rs), quando esse ser aparecer, o príncipe, e não apenas o cavalo dele dando coices, vocês todos saberão! E eu estou bem! Quando vocês telefonarem, vierem em casa, e me acharem na cama dormindo, é porque gosto! Umas das delícias de viver é dormir! Não é por depressão, certo? Não mais! Se eu recusar um convite para sair, me perdoem a falta de motivação, não é porque desprezo a companhia de vocês, afinal se os chamo de amigos, é porque vocês realmente são assim considerados por mim! E se recusar por estar doente, bom, vocês sabem, sempre fui estranha, esquisita, mimada, cheia...Rsrs...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Queria ter visto a cara dele...

Vendo o Profissão Repórter, ri de chorar vendo o torneio?, rs, de MCs. Que podre! Um bando de manos numa esquina, cantando (falando?) desaforos uns para os outros. Agressões mesmo! Daí quando um ganha o combate, se abraçam s dizendo “nóis é amigo”. Mas o que me fez gargalhar, foi o prêmio: um vinilzão “véio” da Clara Nunes.Rs! “Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe cm ela? Oi, oi!” Rs. Até lembrei do clip! Tipo não tenha nada contra a Clara Nunes! Imagina? Só que como prêmio pra uma competição horrorosa como aquela, de nível não duvidoso, o vinil dela é sem propósito! Ta, não entendo nada de rap e emcs. Seu mundo não é o meu mundo. Gosto do Gabriel Pensador, porque é pensador.E de Orixas e posso ouvir outros e até gostar. Mas esse tipo de coisa, um jogando lixo verbal no outro, I say no! No! No! Em surto! Mas me rachei de rir!Daí, como castigo, tirei o nervo do pescoço do lugar.Rs. Engasguei, tossi virando o pescoço pra esquerda e senti a fisgada! Na verdade acho que é na traquéia, lições de anatomia devem ser relembradas...rs... Sei lá, é um nervo que sinto puxando os dentes e que faz doer horrores quando engulo a saliva. Começo a mexer na garganta, a apertar os ossinhos, a empurrá-los de um lado pra outro até o nervo se mexer. Os minutos foram passando e nada! Juntei uma boa porção de saliva (eca, eu sei!), pra, num soco, empurrar o nervo ou os ossinhos, seja lá o que for que sai do lugar, e o que já deu certo outras vezes, nada dessa vez. Procurei não me desesperar já pensando em como iria agüentar aquilo (dói ardidamente) até passar, me vi até na cadeira da dentista, no dia seguinte, cheia de dor. Sem comer, nem falar, apenas mexendo incessantemente até deixar marcas no pescoço, rezando e xingando...E sempre sinto que ninguém jamais vai acreditar nisso. Tirar um ossinho, um nervinho da garganta, do pescoço, traquéia do lugar? Quem já ouviu falar disso? Não sei de onde vem isso, as coisas acontecem e eu com a sensação de que ninguém vai acreditar se eu contar. Bom, baixei a cabeça, coisa que em outros momentos horrorosos como esse jamais tinha feito, encostei o queixo no peito e trec! Alívio imediato. Agradeci, é claro ao plano espiritual pela experiência de pedir auxílio e recebê-lo imediatamente, rs. Pena que estragou a diversão. Nem ri mais. Quer dizer, ri um pouquinho quando minha mãe perguntou “e a cara dele (do ganhador) quando recebeu o disco?" Rs, só mostraram o prêmio. O ganhador recebendo-o poderia ter sido hilário. Faltou, rs...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Tentem

Quando vc se sente perdendo tempo na companhia de alguém, se torna obvio que vc deveria estar em outro lugar. Quando se sentir assim, saia! Vá tomar um sorvete, vá dormir, ler um livro. Vá procurar outra pessoa, outro papo, algo que te interesse mais, que seja melhor para vc, que te faça feliz. Podíamos ser mais alegres se prestássemos atenção a esses detalhes que são nosso (mau) humor, nossa sonolência. Os suspiros de enfado, o tamborilar de dedos impacientes. A boca se afinando, tornando-se uma linha mostrando o quanto tudo o que se passa é chato tanto quanto o beiço, o bico infantil de amuo que os adultos também fazem (agora que são adultos podem fazer pq as mães não beliscam mais os braços!). Como tem gente que cansa! A mim cansam aqueles de fala lenta que normalmente além de não alterar o ritmo de suas falas não alteram tampouco o nível de som. Esses podem passar horas falando sem parar, o que os torna piores ainda! Os mentirosos crônicos, que parece que pegaram isso como profissão são seres que com o passar do tempo se tornam insuportáveis. Não os suporto mais quando me passa pela cabeça que a criatura mente achando que todos (incluindo a mim!), são imbecis e que caem nas suas esparrelas como moscas no mel. Mentirosos! Escrevam livros! Contem suas histórias nos jornais, nas revistas ou vão fazer teatrinho! Não aborreçam seus amigos com suas mentiras! É cansativo demais ouvi-los! E os guardiões de religiões? Ô saco! Ah! Cada um no seu quadrado como já canta a moça do funk! Inri Cristo with Lasers em vocês! Tem gente que acha guia, né? Guia esotérico. Vc não é chinesa pra querer ouvir sobre feng chui, nem sabe quem é Ganesha, não suporta ouvir falar no ônibus do Nosso Lar e a pessoa (seu amigo!), torrando teu saco pq a torneira da cozinha estragou e por isso sua condição financeira decairá. Irrita, não irrita? E essa gente só vê coisa ruim! Ô saco! Essa gente só não me deprime pq me irrita! E os buchos? Nossa! Esses são pra acabar! Ou eles se fazem de superiores fazendo o tipo “nem ligo” ou são magoados com a vida. Um não é pior do que o outro. Os dois são péssimos. Fuja dos buchos pq esses só vão te perturbar! Vão criticar vc o tempo todo pegando seus pontos fracos como suporte para se erguerem e pisar em vc caindo com os dois pés no seu peito depois de te jogarem ao chão. Vão passar todo o tempo tentando mostrar aos outros que são melhores do que vc. Quem é não precisa forçar, mas eles, como não são nada, vão falar de vc para seus amigos fazendo tipo “eu sou melhor que fulano!” Vão dar em cima do seu namorado (a) descaradamente. Vão te fazer passar vergonha debochando de vc diante dos outros. O bucho é invejoso inegavelmente. Mas nem todo invejoso é bucho. Tem invejosos até muito bonitos, atraentes, e que por sua vez, são invejados. Ó cadeia incessante! O bom mesmo é se estiver de mau-humor, fique só! Se sua companhia já é desagradável pra vc, imagina a dos outros? Ou então, vc pode melhorar, pra daí estar com pessoas que valem a pena, e de bom-humor, ser boa companhia para elas, como vc quer que elas sejam pra vc...Tentem ser bons...Ou melhores...Eu tento...Quase sempre, rs....