quarta-feira, 28 de julho de 2010
"Aprendi da importância de não dar muita importância. Ficar com os meus pés no chão”.
Roubei a frase da Cri. Eu tento...Agora eu tento mesmo...Mas meus pés voam. Sempre tive assim somente a pontinha do dedo mindinho do pé esquerdo no chão...O resto, tudo nas nuvens...Inclusive nas chumbo de tempestade...Estou tentando ser mais no chão. Ter tudo não doendo tanto. Continuar a sentir, sim! Pois viver sem sentir é ficar igual aos que detesto...Sem chance! Mas queria mesmo ficar sem o mau-humor. Ontem, passei o dia dormindo, porque pude me dar a esse luxo...Me entregar as minhas cobertas quentinhas...Dormir pra nem pensar em chatices, em porcarias...Em sonhos que insistem em aparecer...Por que a gente não sonha apenas bons sonhos? Ôooo coisa...Mas dei um chega pra lá na bruma turva que queria se apoderam de mim, qdo (tive) que levantar da cama, já passando das 6h, da tarde, rs...Tomei café, que eu já havia passado ao meio dia, qdo minha mãe gritou para que eu fosse satisfazer seus desejos de beber, já que ela não faz nada naquele lindo fogão que me deu de presente, por que será que ela deu, hen? Hummm...E, me enchi de bolacha junto com o Lé. Vi a novela! Na verdade as três, rs...Creeedo! Sarah querida, era da Globo, não mexicanas como vc me aconselhou a ver já ha tanto tempo, rs...Desculpe! Vamos aos poucos nessas artes, certo? Mas assim, vi, cozinhando...(sem querer confessar o pecado inteiro né?). Comi feito uma baleia, o que provou para mim mesma, que o mau-humor era coisa boba, que eu venci a batalha, pois qdo estou em negras fases (Oh preconceito! Politicamente incorreto! Negros não são ruins! Que saco...), não consigo comer e emagreço horrores fenomenais...(as anoréxicas tbm merece respeito! Processo por preconceito!, de novo, os bobos na minha mente) Vi na novela das 9h, um sujeito se fazendo de bonzinho, o que se sacrifica, dizendo eu te amo, quase assim um não me esquece para aquela a quem ele vai deixar...? Vai mesmo? Só se ela quiser, porque dessa laia de homem, se espera sempre que eles fiquem entre qtas os quiserem...E ver isso, me fez lembrar do cafajeste chinelento, claro, mas dessa vez, sem ranço...Sem aquela vontade de xingar, de bater (o que faltou talvez! Uma bela bofetada... ah! Que pena, mas....), só vi um igual em atitude ali. Comentei, ri, falei “eita, que conheço um igualzinho!”. “Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!”, e permaneçam abertas!!!!!! Nada como matar e enterrar numa cova funda um ser que transformou o amor numa coisa péssima. Canção de voodoo já foi cantada! Agora, é so dançar no túmulo! Espero que um dia de verdade, rsrsrs... (criatura vingatiiiiva....). O Menino dos Zóio de Doce me perguntou com faz, se é que entendi, (vai que era outra coisa? rs), como faz pra abandonar o que não serve mais pra gente. Eu fiz assim, pra começar, porque ainda não abandonei tudo não! Busquei coisas antigas, e fui me desfazendo, dizendo “vc não serve mais.” Vc não presta! Nunca prestou! Sai daqui!”. Perdoando, ou tentando perdoar quem me fez mal. Não conseguindo, fazendo voodoo mesmo, pra espantar! Penso que eu sou melhor do que aqueles que tanto me fizeram mal. Que sou melhor do que fui para mim mesma. Tento perdoar a mim mesma por tantas coisas ruins que fiz, pra outros e principalmente pra minha vida. Não me maltrato mais. Eu faço força pra sempre acreditar que mereço o que é de 1ª, não o que é de 5ª. Tropeço ainda. Tenho ódios, muitos, voltados contra mim mesma tbm, mas nunca mais quero me ver na lama. Cuido bem de mim mesma. Hoje lembro, releio antigos diários e me revira um pouco o estômago certas coisas, outras são agora nada. Coloco aqui sem medo. O passado pode ter a ver com o presente, só não precisa tomar conta dele. Posso anulá-lo. Posso usá-lo como quiser. Me sinto mais livre. Mesmo em dias como ontem, de mau-humor.
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Eu para raio de mim mesma
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Como se diz, na versão otimista da frase: "viver é uma arte" né.
ResponderExcluirEstou embaraçado. Tanta atenção assim de repente, me faz me sentir quase um humano. Eheheheh.
Deixar estes comentários nos comentários é meio que estranho também, especialmente prum redator de blah blah blah feito eu. Um dia, se tiver paciência, te escrevo uma redação por zmail. Cabe mais.
Sei, sei. "Credo! É muita ladainha!"
ahahahah.
Também eu, usei frase que não é minha...
ResponderExcluirFurtei da Cássia Eller "Aprendiz de Feiticeiro"
hehehehe
Bjks!!
Cri
Aprendiz da Vida
Como você mesma citou, tem a necessidade biológica, de manter uma porção do corpo em leveza flutuante.Pés no chão, por inteiros, é uma filosofia degradante pros mais sórdidos dos seres. Ser nefelibata atrapalha, é verdade, mas não o ser é viver preso em um esquife...ainda pior.
ResponderExcluirE, falando de passado, é fatuidade não usá-lo mesmo. E com MUITA AUTONOMIA!
Gostei do post prima !!
ResponderExcluiresses dias de mau humor, que na verdade é verdadeiro tédio, agente pode fazer algo diferente,assim nossos dias não se tornam tão repentinos com a rotina e nem tão tediantes! haha
Quando estou assim penso em abrir todas as janelas,penso na maior coisa possível, me calo quando vejo o mundo, me sinto bem de viver, sou daqueles que agradece só por existir(Esse poste mesmo falando do mau-humor ficou muito engraçado).
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