Enxugando os cabelos, ela o viu deitado na cama, de bruços. Parou para admirá-lo. Lindo o seu corpo. As costas longas subindo e descendo levemente com a respiração. Músculos à mostra, na medida certa. Não apreciava bombados. As coxas firmes um pouco entreabertas naquele descaso em que o corpo fica durante o sono. O braço direito esticado, o esquerdo com a mão tocando o rosto. Os dedos quase se se encostando à boca de lábios cheios. Largou a toalha no chão e subiu silenciosamente na cama. Olhou-o por mais um tempo e sentiu o cheiro delicioso de homem da sua nuca. A dele era linda! Ele acordou com aquele misto de aspirar e suspirar dela e arrepiou-se todo com os beijos abocanhativos. Riu mansinho.-Oi, sussurrou. -Oi, sussurrou também. A mão no braço dele e a boca descendo para os ombros. Um sorriso meio bobo estampou-se no rosto dele. Sorriso de quem acorda de um sono bom e parece que acordado, continua nele. A boca descendo pelas costas. No meio delas atingiu a coluna, desceu. Ele riu e tentou virar-se. Ela o prendeu com o peso de suas pernas fazendo-o desistir.-Fica assim, sussurrou-lhe ao ouvido. “Por que os homens têm essa pressa, tanto medo de não estar no comando?”. Um pensamento dela que era mais um sentir do que realmente palavras. Desceu a boca de novo pelas costas dele passando antes pelo braço, o que o agitou mais ainda. As mãos na bunda redonda dele que desceram para a parte interna das coxas. Ele gemeu. Abriu os olhos, bem desperto agora e sentiu a malha da calcinha dela úmida em suas coxas. Esticou o braço e puxou-a para si virando-se de costas na cama. Beijou-lhe de cheio a boca. Beijo longo, dado com vontade, com mãos nos cabelos e nas costas. Daqueles que o corpo todo se sente beijado. Ela o adorava quando era beijada assim. Sentia que podia desmaiar e recobrar insolitamente os sentidos dentro dele, tamanha era a união que havia em beijos assim. Riu tocando o rosto dele com as mãos. Os olhos dele como fogo brilhando. Beijou-lhe o peito sentindo o coração dele aos pulos. O estômago chato, a barriga lisa. Ele esfregou as mãos no rosto e nos próprios cabelos até segurar os dela enquanto ela, com a boca macia, fazia linhas e círculos em suas coxas. Ela se divertia fazendo-o esperar ao mesmo tempo em que se deliciava sentindo o sabor e o cheiro dele. Pele, pêlos, virilhas de homem. Ele puxou-lhe os cabelos quase com força quando ela colocou seu sexo duro dentro da boca. Era bom ouvi-lo gemer enquanto sugava, lambia, fingia que mordia. Aumentou o ritmo quando ele disse se nome. Estava próximo agora. Sabia disso quando ele disse com palavras tremidas ”não aguento mais” e gritou molhando o peito dela. Ela pensou “que bom que você é meu”.
Fizeste-me pensar em: "que bom que me dás o que é teu"...
ResponderExcluirChá de Erva Cidreira, já dizia a minha Bisavó, se não fizer bem, mal não há de fazer, e sabe muito bem ao paladar.
Abraços
PAR
Adorei, haha ! principalmente o que você escreveu por último "que bom que você é meu".
ResponderExcluirBeeeeijokas