e vão...

Claro! Quero escrever coisas impressionantes, intrigantes, interessantes, deliciosas, mas nem sempre a mente brilha com pensamentos escaldantes. E muitas vezes, minha mão não acompanha a tormenta e as idéias se esvaem, correm de mim, querem ir pra algum lugar...e vão...

Separação

Nunca havia assistido o programa de sexta a noite da Globo, gostei! rsrs...Imaginei, nas piores cenas, um casal fuleiro que conheço, rs...melhorou meu humor! Óooh maldooosa!, rs...sim! sou! tbm...rs...pessoas que nos fazem mal, merecem nossas gargalhadas! Merecem que superemos todas as suas traições e nojentas canalhices, assim, com diversão!
Ouço a risada da Dre, de quem transcrevo certas palavras a meu repeito, que acredito, ela não vai se importar de ver por aqui: Pode deixar fofis ....... irei sim ler atentamente esses delirios criativos com pitadas de humor (de vez em quando negro) e doses de verdade que só minha miguis é capaz de escrever! bjus

rsrs...me sinto elogiadíssima com isso, e quem me conhece sabe o qto adoro elogios sinceros...e odeio as críticas, mesmo as sinceras...rsrs..meu humor está delirante!

Gate (escrito em 2004)

Sabe aquele castelo, meio em ruínas, cinza? Aquele onde a vegetação em volta é densa, tão densa e escura que oprime, quase sufoca? A calçada que leva à entrada não vê cuidados há tempos e entre mato e buracos há musgo e sujeira. Bom, ele tem uma porta, daquelas arredondadas, com aquela alça à guisa de campainha. Tem uma careta de um monstrinho orelhudo na alça, fixando-a a porta. Nas portas não há trancas ou cadeados. Quem entraria ali? Abandonado há tanto tempo que já é esquecido! Eu vejo esse castelo sombrio todos os dias, nem que seja apenas num relance, um micronésio de segundo que estala! E às vezes adentro seus portões. Eles rangem, mas não são difíceis de serem abertos. Não! Na verdade é bem fácil passar por eles. Por algum tempo eles permanecem entreabertos. Aos poucos, enquanto prossigo e avanço, caminhando em direção a calçada, eles vão se fechando, sem ruídos. Tropeço aqui e ali naquela calçada imunda e esburacada, pois até parece que a última pedra é lisa e limpa! O verde escuro, quase negro recobre o lugar. É como uma redoma. Frio. Friíssimo. Até o silêncio é gelado. As gárgulas me olham de soslaio lá de cima, fingindo não ver e não se importar com minha presença no que consideram seu território único e exclusivo. É tão escuro que voltar porque, se aquela pedra, aquela primeira, perto da porta, brilha e chama? Depois de tropeçar tantas vezes e escorregar no musgo e ter os joelhos ralados, quero a pedra, a que está em frente da porta como mostrando que é ali onde devo chegar. Não devo? Será que os portões se abririam novamente com a mesma facilidade da entrada, na saída? E se quebrar a perna voltando? E o frio? Lá na pedra é quentinho, pois brilha tanto com tanta beleza há de ser quente também, não?E é. Grata surpresa! Eu toda brilho! Sem frio, sem medo e sem arranhões. Ainda daria pra voltar. Algo chama! Volta!!! Mas o som é confuso e erguendo o braço alcanço a alça que faz vezes de campainha. Gelada. Aço gelado. Com uma ferrugem que gruda na mão. O som é estrondoso, poderoso e doloroso. Tapo os ouvidos com dor estampada no rosto e a pedra, a primeira do calçamento, se mostra exatamente igual às outras, suas companheiras encardidas e fétidas. A porta, enorme, arredondada, vai se abrindo com guinchos. E eu entro.

outro mundo

Fantasias interativas são difíceis de largar!

assim

Como Finn correndo atrás de Estella.

(Assim eu o quero...o queria...e se acontecer? Como vai ser? Vê-lo com os olhos em brasa, em pleno desconsolo, o coração com medo e um turbilhão dentro das veias. Eu já estive assim. Com essa dor toda, a perdição da paixão, sem ver mais nada. Eu o quero assim, por mim.)

(E o outro também...)

vontade...

Morder seus olhos como fossem jabuticabas! Nhoc!

?!

Não há fúria no inferno?!

PARA!

PARA! PARA!...Para! Vê? Vê que não aguento mais? Para! PARA!
Paaaraa...para! É só dor, vc me destrói...Para! para...eu não quero mais! Para! Ah! Aaiii, para!
***
O que foi?
Morreu!
Nossa! Morreu?
É...o coração parou....

Cintilante

A Cintia é minha prima mais linda! Seeei, "mais linda" é errado, eu sei, era boa em português no século passado qdo estava no colégio, rs...mas é que linda, fica assim, só linda, e ela é a mais linda! Faz taaaaaanto tempo que não a vejo de pertinho! Sempre lembro dela, pequenininha, joelhinhos encardidos, rsrs, a vó dela, (minha tia Vanda a mais chic de todas as tias do mundo!, era quem dizia, pode sair sim, mas tem que lavar os joelhos, rs).Íamos tomar sorvete sabor danoninho na então Cascavel dos anos 80, interior do PR, parte do roteiro das minhas férias de verão ! Delícia das delícias! Ela se comportava direitinho! Era fofa! Passei muitos anos afastada de todos os lados da minha família, por razões diversas e humores idem...um dia a achei nesses sites de relacionamento que favorecem tantos encontros! Ela virou uma mulher linda, agradável, educadíssima (minha tia Vanda!). Sempre me diz coisas que me emocionam, me faz homenagens, rs! Eu, quem nem gosto de ser mimada, fico sabe como? Assim: feito cahorrinho, com as patinhas levantadas, língua de fora, abanando rabinho, tooooooooda feliz (eu amo cachorros, e gostaria de ser um! adoro imitá-los, rs).Ela me faz feliz, assim, tenho parentes que detesto! Coisas de caráter sórdido, deles, é claro, rs, e ela, com toda a sua delicadeza, inteligencia, educação, e bom caráter, me faz sentir que não precisava ter me afastado de todos, mas, o tempo passou, as coisas se deram assim, e aqui estamos! Eu, rendendo homenagens a essa moça, que é a única talvez em todo o mundo, psicóloga pedagoga a quem adoro! (ela tinha que ter algum defeito, rs...)Um dia ví que uma amiga sua a chamou de Cintilante! Fazendo um cover, Cintia Cintilante, minha prima mais linda do mundo! A quem desejo toda a Boa Sorte do mundo, todos os dias!!! E presenteio vcs, que umd ia verão e lerão com avidez este Blog, com sua beleza e seu sorriso imenso!

Parar

Billy Bob Thorton disse a John Cusak,(ambos sempre ótimos): "é hora de parar. Você tem que parar. Deixar pra lá. Para que as coisas possam acontecer. Para sua vida continuar. Você tem que mudar." Desde que lí aquele Camões alí de baixo, no orkut da Féfi, minha amiguinha adorável, reforçou-se em mim a palavra mudar...quantas vezes já precisei mudar? rs...É hora mesmo de parar...a vingança já foi feita, e iniciada pelos deuses, nem foi por mim! Só dei continuidade...mas até eu mesmo já estou sem tanto retorno de emoções...continua sendo bom, mas nem tanto como era...e na verdade já era! Quero esquecer, e deixar a vida continuar...ela, que já foi tão modificada desde a hecatombe! Tantas coisas novas, trabalho, amigos...o que é bom da vida antiga fica! O resto, vai pro lixo.

O inferno é o frio

Curitiba é gelada até no verão. Odeio o frio. Para os Vikings, dos quais descendo,o inferno é gelado. Claro! Estou me recuperando de uma crise de sinusite, doença brega, cafona e nojenta, que me importunou a vida inteira e que me escungalhou pelas duas semanas recentes. Nesse momento meu chá de canela, gengibre, mel e cravo da índia me espera....o Lé e a Bê tbm, embaixo das cobertas pra vermos juntos mais um filme chatão. Ou não, às vees passa algo bom...hummm...pretendia ter ido ver Pesadelo com a Ale no Estação, mas o frio me venceu...e o filme nem deve valer tanto esforço, além do mais desde os meus quinze anos Fred volta...aff!...emails respondidos, recados orkutinianos idem, vou sumir da frente desse aparelho!

...

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,Muda-se o ser, muda-se a confiança;Todo o mundo é composto por mudança,Tomando sempre novas qualidades.Continuamente vemos novidades,Diferentes em tudo da esperança;Do mal ficam as mágoas na lembrançaE do bem (se algum houve), as saudades.

Camões